sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

PANDA


O termo Panda é a designação comum a duas espécies de mamíferos da ordem dos carnívoros, mas que no entanto alimentam-se quase exclusivamente de bambus:


Os grandes ursos
O panda gigante – Ailuropoda melanoleuca
O panda gigante, também conhecido como “bamboo bear” (urso do bambu) por sua dieta extremamente especializada, é muito sensível a mudanças em seu habitat.
Área de distribuição e habitat
Os ursos panda já viveram em uma grande área da China, assim como no norte de Burma e no Vietnã. No entanto, as mudanças no clima, e acima de tudo, o intenso crescimento populacional humano os obrigou a sair da maioria dessas áreas. Hoje, os ursos panda remanescentes consistem em apenas seis populações, que vivem no sudoeste da China. Partes dessas regiões montanhosas, que são isoladas umas das outras, hoje se tornaram reservas naturais – mas quase metade dos pandas vive fora dessas zonas protegidas.
Apesar das encostas montanhosas com clima suave e subtropical serem o habitat preferido do panda, ele também vive em regiões de alta montanha, em altitudes de até 4.000 metros.

Aparência, altura e peso
O urso panda possui cara branca e redonda característica, com orelhas pretas e manchas pretas ao redor dos olhos. Seus membros e ombros também são pretos. As fêmeas pesam uns 80 quilos, e os machos entre 85 e 125 quilos e medem até 1,80m de altura.

Dieta
Os pandas gigantes não comem quase nada além de folhas e brotos de bambu. Para ficarem saciados deste alimento, que é pobre em nutrientes, eles precisam comer cerca de 30 quilos diariamente. Isso significa que eles precisam comer cerca de 16 horas por dia, se alimentando ocasionalmente de bulbos de plantas, raízes, ovos e pequenos mamíferos.

Sua extrema dependência do bambu como fonte quase exclusiva de alimento faz com que o urso panda seja muito vulnerável. Como resultado, muitos ursos acabam morrendo se as plantas da área em que vivem murcham depois de uma floração em massa – um fenômeno que ocorre em intervalos de 20 a 40 anos. No passado, os ursos panda podiam recorrer a outros tipos de bambu em áreas mais baixas. Mas atualmente, estas áreas diminuíram drasticamente devido ao desmatamento.

Estilo de vida
Os ursos panda tendem a ser solitários e passam a maior parte do dia comendo. Eles costumam dormir em cavernas ou no alto das árvores. Apesar de serem ativos durante todo o ano, seus movimentos são lentos por causa de sua dieta de vegetais, pobre em nutrientes.

 
Comportamento social e reprodução
A fêmea do urso panda torna-se capaz de reproduzir aos três ou quatro anos de idade. Durante o período de reprodução, que vai de abril a maio, machos e fêmeas deixam rastros de odores nas pedras e nas árvores. Às vezes, diversos machos competem por uma fêmea. Para serem percebidos, os ursos urram durante a época do acasalamento. A cada dois ou três anos, a fêmea dá a luz um ou dois filhotes, pequenos como “hamsters”, depois de um período de gestação de três a seis meses. Os filhotes pesam de 75 a 150 gramas, e precisam de calor e atenção constantes. Apenas um deles costuma sobreviver. O filhote se torna independente e vive sozinho a partir dos 18 meses. Os pandas gigantes têm taxas baixas de reprodução, já que muitos ursos jovens acabam morrendo por razões ainda desconhecidas.

Características especiais
O panda tem um osso no pulso, ampliado e flexível, chamado osso sesamóide, que permite que ele agarre os galhos do bambu. Seu primo, o panda vermelho, também tem esse “falso polegar”. Por isso, alguns cientistas consideram que o panda gigante pertence à família dos guaxinins, ou o classificam em uma família própria, os Ailuridae.


Situação
O panda gigante é o símbolo das espécies ameaçadas. Apenas populações muito pequenas ainda sobrevivem no sudoeste da China. Apesar das medidas de proteção consolidadas, os ursos panda estão ameaçados de extinção devido à destruição de seu habitat. Em junho de 2004, o número de pandas na natureza era estimado em um total de 1.600 indivíduos.

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